Entre os pedidos está a criação urgente de uma comissão tripartite para elaboração das políticas estaduais
Antes mesmo das votações do segundo turno das eleições para o governo estadual, as entidades sindicais do Pará se reuniram com o governador eleito Helder Barbalho, no Salão do Computer Hall, e entregaram uma carta com os anseios dessas entidades.
Além de representar a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), João Alberto Modesto Rodrigues também entregou uma carta com as demandas da entidade que ele preside, o Sindicato dos Médicos Veterinários do Pará (SIMVEPA).
Entre as demandas das centrais, está a criação de uma comissão tripartite (governo, trabalhadores e empresários) para elaboração da política estadual de qualificação e educação, fortalecimento e estruturação do Conselho de Desenvolvimento Econômico, além de maior investimento em políticas públicas de saúde, transporte, educação, qualificação e financiamento e a implantação do piso nacional do magistério.
Já na carta do SIMVEPA, entre os pedidos estavam a inclusão do médico veterinário no Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF), implantação de um hospital público veterinário, a criação de Centro de Zoonoses sob a responsabilidade de um médico veterinário, além de apoio aos órgãos fiscalizadores e um plano de cargos, salários e carreira.
De acordo com Rodrigues, as expectativas para esse novo mandato são boas, uma vez que o novo governador prometeu estar mais perto dos trabalhadores.
“As expectativas são boas, estamos otimistas. Na reunião que tivemos, ele prometeu olhar com carinho e colocar no seu plano de governo a questão da comissão tripartite, que será uma comissão de negociação entre governo, trabalhadores e empresários. Ele disse também de uma possível criação de uma secretária voltada para negociação do trabalhador e que estará mais junto dos trabalhadores. O ponto de governo dele mais forte será o piso salarial dos professores, algo que a gente vem lutando há muito tempo”, falou o presidente do SIMVEPA. Segundo o dirigente, a expectativa é a de que o novo governo valorize o movimento sindical.
“Ele disse que vai respeitar as nossas atividades de defesa e proteção da categoria, e a gente deve se encontrar com ele em breve”, finalizou o dirigente, que também é 2º secretário de Saúde da CSB.