Aumento salarial, homologação no sindicato, piso salarial e seguro de vida são as cláusulas desrespeitadas na CCT dos profissionais de refrigeração de ar
Com data-base em primeiro de janeiro, o Sindicato dos Trabalhadores em Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Rio Grande do Sul (Sindigel/RS) conseguiu homologar sua Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2018 no dia 27 de março. Apesar disso, algumas empresas estão desafiando a lei e não cumprindo o acordo estabelecido entre as partes.
Apesar de todos os esforços e tentativas de contato com as empresas da base, o sindicato não obteve retorno positivo, e diante desta situação a entidade entrará, nos próximos dias, com ação judicial contra as empresas.
O presidente da entidade, Adriano Porto, revelou algumas das cláusulas não cumpridas pelos patrões.
“Os empresários não estão querendo aceitar a Convenção Coletiva, eles não estão vendo como um direito da categoria. É a nossa primeira Convenção e está bem direcionada para a categoria. Isso está chegando ao limite e nós vamos ter que forçar as empresas a respeitarem a Convenção. A cláusula principal [que estão infringindo] é o aumento real de 3%. Além desta, tem também o piso de R$ 1.278, o seguro de vida obrigatório e a obrigação das empresas em fazer a homologação no sindicato”, disse Porto, que também é secretário-geral da Seccional Rio Grande do Sul da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).
Além das redes sociais, e com mais de 40 mil trabalhadores em sua base, a diretoria do Sindigel-RS também tem feito um trabalho diretamente com os trabalhadores, para que a categoria tenha ciência de seus direitos.