Em negociação coletiva, Sindmetal/Itatiba não abre mão de cláusulas sociais

Entidade está próxima de fechar CCT da categoria, que tem como data-base, primeiro de novembro

Prestes a completar um ano de sanção, a reforma trabalhista tem sido desculpa para os sindicatos patronais tentarem retirar direitos durante as negociações coletivas. Foi neste cenário que o Sindicato dos Metalúrgicos de Itatiba e Região (Sindmetal Itatiba) chegou à terceira rodada de negociação com o Sindipesa, na última quarta-feira (7), na sede da entidade patronal.

Apesar da tentativa, Tiago Pereira, presidente dos Metalúrgicos de Itatiba, garantiu que a entidade não abre mão dos direitos sociais adquiridos há décadas e com muita luta.

“Após algumas rodadas, estamos enroscados em algumas cláusulas sociais e direitos adquiridos, que o patronal que retirar dos trabalhadores. Mas essa última rodada foi bastante positiva, em vista que logo que apresentamos a campanha salarial, o patronal protocolou uma contraproposta que tirava todos os direitos dos trabalhadores e deixava somente a reforma trabalhista”, falou Pereira.

Ainda segundo Pereira, que também é o presidente da Seccional São Paulo da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), apesar do impasse, a convenção coletiva está próxima de sair.

“Mesmo com esse impasse, achamos que chegaremos em um acordo sem que se retire esses direitos e sem que seja preciso entrar na Justiça. Temos uma rodada grande na próxima terça-feira (13) e estamos animados”, completou o dirigente.

De acordo com Pereira, entre as cláusulas que sindicato não abre mão estão a homologação no sindicato, garantia aos trabalhadores temporários e garantia aos trabalhadores que estão em via de aposentadoria.

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