Central dos Sindicatos Brasileiros

Dirigentes da CSB apoiam ato virtual no Dia Internacional da Enfermagem

Dirigentes da CSB apoiam ato virtual no Dia Internacional da Enfermagem

Em entrevista exclusiva, a dirigente sindical Maria Bárbara ressaltou a importância da valorização real dos profissionais da saúde e da enfermagem

Este 12 de maio é também o Dia Internacional da Enfermagem, data que remete ao aniversário de Florence Nightingale, considerada a fundadora da enfermagem moderna.

Neste ano, tal data tem o seu significado potencializado pela pandemia de coronavírus. Sabendo disso, a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), apoiará um ato virtual, em homenagem aos enfermeiros.

Para a Presidente dá Federação dos Auxiliares Técnicos de Enfermagem e Trabalhadores na Área de Saúde do Estado do RJ e Presidente da CSB-RJ, Maria Bárbara, o ato é de extrema importância para nos lembrar desses profissionais. “O ato em si sempre é importante. Faz-se ouvir a voz desse profissional que, se não fosse pela pandemia, passaria despercebido. A não ser por aqueles que precisassem do atendimento, seja do enfermeiro, do técnico de enfermagem ou do auxiliar de enfermagem”.

Valorização além dos aplausos

Maria Bárbara também ressaltou a importância de uma valorização real desses trabalhadores. Além dos aplausos,  esses profissionais merecem boa remuneração e seu direitos reconhecidos. “Esse é o grande momento de reivindicar melhores salários, equiparação salarial e equipamentos de EPIs. Ser aplaudido é bom e faz bem, mas ser de fato reconhecido com salários dignos, é outro patamar”, disse a dirigente.

Por fim, Maria Bárbara fez um desabafo sobre as constantes lutas que os diversos profissionais de enfermagem encaram desde sempre. O que ocorre não apenas em tempos de pandemias de coronavírus. “Essas guerreiras e guerreiros, na grande maioria das vezes, deixam de viver suas próprias vidas. Sacrificam-se para cuidar intensamente daqueles que precisam de cuidados. Ainda mais neste momento de pandemia do Covid 19. Estão sempre na linha de frente, passando dias e noites em claro, abrindo mão de suas famílias e, ainda assim, seguindo desvalorizados, com baixos salários, sem equipamentos de EPIs. Todavia a cada plantão estão lá apostos, abrindo mão dá sua própria vida em prol dos outros. No atual momento, devemos nos lembrar das estatísticas que confirmam: mais de 3 mil profissionais de saúde testaram positivo para o coronavírus!”, finalizou Maria Bárbara.