Grupo busca a construção de propostas para mudanças nos mais importantes setores do País
A presidente da CSB RS e do Sindicato dos Assistentes Sociais no Estado do Rio Grande do Sul (SASERS), Eliane Gerber, marcou presença nesta quarta-feira (20) em encontro da Frente Ampla pelo Brasil, realizado em Canoas, no Rio Grande do Sul. As discussões giraram em torno das reformas do governo federal.
Em discurso, a dirigente criticou as atuais manobras do governo e a falta de assistencialismo. “Um ano de reforma trabalhista, um ano de importantes perdas para o povo brasileiro, trabalhador brasileiro. Nós temos dois milhões de pessoas sem qualquer assistência social no Brasil. A tendência é aumentar”.
Ainda sobre a legislação trabalhista, o senador Paulo Paim (PT-RS) frisou as consequências do texto em vigor. “Demissões em massa de professores, isso vem acontecendo com todo o País”, ressaltou.
O senador ainda elogiou a postura do povo argentino de grande resistência em relação à reforma da Previdência e disse que é preciso manter a mobilização no Brasil. “Sabemos que o enfrentamento em 2018 vai ser tão duro quanto foi até o momento”, afirmou. “Nos manteremos mobilizados em fevereiro. Nós vamos trabalhar muito nessa caminhada para defender nosso povo, nossa gente. As palavras são para mim coragem, ousadia, firmeza e ir para cima deles”, ressaltou.
Eliane também apontou as falhas dos parlamentares brasileiros e falou a respeito do papel fundamental das entidades sindicais. “Nós temos um Congresso corrupto, um Congresso vendido, um Congresso absurdamente surdo aos apelos da população. Cabe a nós, nós temos um papel muito importante, como dirigente sindical, como movimento social, para fazer frente a esse desmantelamento do Estado, a essa perda histórica de direitos que a classe trabalhadora vem sofrendo”, pontuou.
Além disso, a presidente ressaltou a grande representatividade feminina dentro da CSB e disse que é preciso avançar na pauta das mulheres.
Frente Ampla pelo Brasil
Com participação de entidades sindicais e dos movimentos LGBT e da agricultura familiar, a frente é um espaço popular de diálogo e de debate dos problemas nacionais, regionais e municipais. O grupo busca a construção de propostas para mudanças nos mais importantes setores do País, como saúde, educação, direitos trabalhistas, moradia, segurança, ciência e tecnologia, emprego e renda, economia e direitos humanos.