Documento foi apresentado durante reunião do Conselho Nacional da Previdência Social no Ministério do Trabalho
“O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA 2018) é um desmonte total da Previdência social”. Esse é o ponto de vista do presidente do Sindicato dos Aposentados da CSB, Lucio Antonio Bellentani. O documento foi apresentado e aprovado nesta segunda-feira (7), em reunião do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), no Ministério do Trabalho, em Brasília.
A proposta aponta uma série de cortes de custos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para 2018. Em funcionamento de unidades, a projeção inicial era de R$ 1.088.071.400; o valor atual apontado é de R$ 440.399.600, uma redução de R$ 647.671.800.
Em reforma das unidades, o montante original era de R$ 50,5 milhões e passou para R$ 15 milhões, R$ 35,5 milhões a menos. Em instalação das unidades, a queda é ainda mais drástica, de R$ 70,4 milhões para R$ 15 milhões, dedução de R$ 55,4 milhões. Na avaliação do dirigente, os números mostram a piora do serviço prestado ao povo brasileiro e estão intimamente ligados à reforma da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional.
No campo destinado à perícia médica, há um salto de R$ 2 milhões em relação ao exercício de 2017. “A perícia é um ponto importante porque representa corte de despesas no INSS”, afirmou Bellentani.
O projeto foi apresentado e defendido pelo subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério da Fazenda (MF), Nerylson da Silva; pelo subsecretário de Regime Geral de Previdência Social, Benedito Brunca; pelo diretor de Orçamento, Finanças e Logística da Previdência, José Orlando Cardoso; e pelo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Gadelha.
A reunião do conselho ainda debateu o parcelamento da dívida previdenciária dos municípios com o Regime Geral da Previdência e o perfil de beneficiários que possuem atividade remunerada.