O PLC 38/2017 deve ser votado no Senado Federal, na próxima terça-feira (11), em regime de urgência
Próximo de um dos maiores retrocessos aos direitos trabalhistas das últimas décadas, a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), por meio de sua diretoria, conclama todos os seus dirigentes sindicais e base filiada a comparecerem em Brasília, na próxima terça-feira (11), dia em que os senadores da República votarão, em regime de urgência, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38, que trata da perversa reforma trabalhista.
Para a CSB, essa pressão pode ser fator fundamental entre a aprovação ou não desta reforma, que vai na contramão das convenções internacionais e retira direitos conquistados durante anos e com o suor do povo brasileiro.
“É importante que cada dirigente sindical esteja presente em Brasília para pressionar os senadores, pois ela apresenta inconstitucionalidades e vai na contramão de convenções internacionais do trabalho e da saúde, além de ignorar processos históricos. Nossa base de trabalhadores precisa estar com os olhos voltados integralmente ao Plenário agora, e a CSB estará pronta para defender o povo do País contra esse crime representado pela reforma trabalhista”, disse o presidente da Central, Antonio Neto.
Além da pressão em Brasília, a CSB orienta seus dirigentes a continuarem a fazer o corpo a corpo com os parlamentares em seus estados e pedir que votem contra o PLC 38/2017.
Para a Central, entre os pontos da reforma que mais prejudicam os trabalhadores estão a terceirização indiscriminada, o trabalho autônomo e intermitente, que consequentemente também têm impacto nas aposentadorias. Permitir que uma trabalhadora gestante e lactante possa trabalhar em lugares insalubre também representa outra grave ameaça aos direitos das mulheres.