Em transmissão realizada no canal do presidente Neto, debatedores fizeram críticas a postura do Governo Federal
Diversas categorias profissionais acabaram não sendo contempladas pelo auxílio-emergencial, direcionado as famílias economicamente vulneráveis durante a pandemia de coronavírus. Desta forma, um Projeto de Lei – o PL 873/20 – foi aprovado no Congresso para garantir o pagamento do benefício a esses trabalhadores. Eles, porém, mal puderam saborear a esperança.
Aconteceu que Jair Bolsonaro vetou o projeto, submetendo milhares de brasileiros à fome.
Foi dentro desse contexto que o presidente da Central do Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto, mediou uma transmissão ao vivo cujo tema foi já apelidade “Veto da Fome”. O encontro contou com a presença do presidente do Sinditaxi do Ceará, Francisco Moura, e também do deputado federal André Figueiredo (PDT).
Dentre as primeiras categorias a serem inseridas na PL, estavam os taxistas, que além de estarem sofrendo economicamente com a pandemia, também estão diretamente expostos ao coronavírus. “Depois dos profissionais da saúde, os taxistas estão dentre as categorias mais vulneráveis ao coronavírus. É muito triste termos que anunciar, quase que diretamente, a morte de um companheiro taxista”, disse Moura.
Já a falta de compromisso do Governo Federal foi denunciada por André Figueiredo. Para o parlamentar, simplesmente não é possível firmar qualquer tipo de acordo com Bolsonaro.
“Quando algo é aprovado na câmara, não temos garantia nenhuma de que será aprovado pela presidência. Vimos isso agora, com o PL-873. Dialogamos, construímos, incluímos novas categorias. É lamentável vermos que o governo não tem a menor preocupação com a população brasileira”, afirmou o parlamentar.
Por fim, Neto reforçou a importância de se debater e denunciar as irresponsabilidades do Governo Federal. “Se nós defendemos o isolamento social, não seremos nós que botaremos a massa na rua. Não é o momento de por massa na rua, mas é o momento de conscientizar as massas”, finalizou, Neto.
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