Durante ação da CSB, em Brasília, dirigentes ouviram dos parlamentares o desejo de derrota das Medidas Provisórias na Casa
Com a ação da CSB em Brasília, para reuniões e encontros com os parlamentares, evidenciou-se o sentimento de deputados e senadores sobre as MPs 664 e 665, que alteram as regras para o seguro-desemprego e abono salarial. Nas reuniões da Central no Congresso Nacional, os representantes da Casa manifestaram ao longo desta primeira semana de março o desejo de derrotar as Medidas Provisórias anunciadas pelo governo.
Os dirigentes da CSB conversaram com vários líderes partidários da Câmara e do Senado, e, segundo o presidente Antonio Neto, é nítido o sentimento na Casa de que não se pode dar sequência à implementação das MPs.
“Não teve sequer um parlamentar que manifestou apoio às Medidas. Uma boa parte defende a derrubada, outra quer a modificação no texto de forma a preservar aquelas medidas que efetivamente combatam ou impeçam fraudes e desvirtuamento dos recursos e dos mecanismos, mas evitando a restrição do acesso aos direitos dos trabalhadores”, disse o presidente da CSB.
Segundo Neto, o sentimento do Congresso reflete o desejo da sociedade e dos trabalhadores de que mexer nos direitos trabalhistas é algo inadmissível. “Os representantes da Câmara e do Senado viram que alterar as regras do seguro-desemprego vai prejudicar os mais pobres e os jovens, setores da classe trabalhadora que mais precisam do benefício”, declarou Neto.
Os dirigentes da CSB dialogaram com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha; com o deputado Baleia Rossi (PMDB-SP); Leonardo Picciani (PMDB-RJ); o líder do PPS na Casa, Rubens Bueno; Marcelo Matos (PDT-RJ) e líderes do partido; Raimundo Matos (PSDB-CE); e o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Ação
Desde o começo da semana, a CSB tem mobilizado seus dirigentes para pedir o apoio de deputados e senadores contra as MPs 664 e 665.
No dia 3 de março, os representantes da Central se reuniram com o Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) para debater as consequências das Medidas para os trabalhadores. O senador se mostrou aberto para dialogar com a CSB e seus dirigentes, e afirmou estar trabalhando por uma negociação que evite a perda de direitos.
O deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), líder do partido na Câmara dos Deputados, também se dispôs a levar à bancada os efeitos das MPs na vida dos trabalhadores, com o objetivo de conter o corte de direitos.
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