Centrais sindicais se manifestam contra reforma da Previdência Social em Belo Horizonte

Sindicalistas querem conscientizar os trabalhadores na luta contra os retrocessos nos direitos

No dia do aposentado, centenas de trabalhadores protestaram pelas ruas de Belo Horizonte contra a reforma da Previdência Social. O movimento do dia 24 de janeiro foi organizado pela Frente Parlamentar e Popular Mineira em Defesa da Previdência Social, na qual a CSB é representada pelo Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg) e pelo Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado de Minas Gerais (SINTEST/MG).

O ato teve como mote a luta contra a Proposta de Emenda à Constituição 287/16, que dispõe sobre a reforma previdenciária. Fazem parte dos pontos polêmicos da PEC a criação de uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria; a necessidade de 49 anos de contribuição ao acesso do benefício integral e a paridade de critérios para homens e mulheres, trabalhadores urbanos e rurais e dos setores público e privado.

Para impedir a aprovação desta ameaça aos direitos, as centrais sindicais conclamam todos os trabalhadores brasileiros a lutarem contra esse retrocesso. A presidente do SISIPSEMG, Maria Abadia de Souza, reforçou a importância de atos como este. “Essas manifestações trazem para a população um debate muito importante que é a reforma da Previdência. A mídia tem feito um trabalho de divulgar que a reforma é necessária, que há um déficit da Previdência Social e a população tem aceitado, mas isso não é verdade. A reforma da Previdência está sendo debatida de forma financista, e não trabalhista. Precisamos trazer os trabalhadores para o centro deste debate. Para isso, é necessário, mais do que nunca, conscientizar aqueles que irão lutar contra esse tipo de medida do Estado, que visa apenas a defesa do capital”, afirmou a dirigente.

Segundo o 1º secretário de Segurança do Trabalho da CSB e presidente do SINTEST/MG, Cláudio Ferreira dos Santos, a proposta de reforma fere a dignidade humana e por isso deve ser contraposta com urgência para toda a sociedade. “É preciso não só desmentir o que o governo está propagandeando, mas também mover todos os nossos esforços para derrotar essa proposta”, disse.

Clique aqui para ler a PEC 287 na íntegra

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