As centrais sindicais decidiram aderir ao Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades, anunciado no jornal Folha de S.Paulo em 5 de agosto e apresentado às centrais pelos organizadores no dia 2.
“É urgente superar os obstáculos que mantêm o Brasil como um dos piores países em termo de desigualdade. No mundo do trabalho as desigualdades estão presentes, apesar dos esforços feitos pelos sindicatos que buscam melhores salários, condições de trabalho, saúde e segurança, para todos”, afirmam CSB, CUT, Força Sindical, CTB, UGT e NCST em nota assinada por seus presidentes.
Conforme explica o artigo de Fabiana Pinto, Neca Setubal, Marcio Black e Oded Grajew, a ideia é articular forças políticas, sociais e econômicas na luta contra a desigualdade.
Algumas iniciativas do pacto já foram anunciadas, como a criação da Frente Parlamentar de Combate às Desigualdades, do Observatório Brasileiro das Desigualdades, estudos sobre o tema e prêmios para cidades que se destaquem nesse combate.
“As centrais estarão juntas nessa empreitada, ampliando esse movimento e participando das iniciativas. Desde já indicamos aos nossos sindicatos, federações e confederações que se integrem nesse movimento e em suas iniciativas nacionais e locais”, diz ainda o documento.
O lançamento oficial do Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades será no dia 30 de agosto, a partir das 9h30 no Salão Nobre do Congresso Nacional, e no período da tarde no Palácio do Planalto.
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