As centrais sindicais seguem debatendo as melhores alternativas para evitar o colapso econômico em meio a pandemia causada pelo COVID-19. O tema principal da reunião, via videoconferência, realizada nesta sexta-feira (03), foram os meios de garantir a manutenção dos direitos trabalhistas diante dos ataques do governo federal e, principalmente, salvaguardar a segurança dos trabalhadores em suas funções, em razão dos riscos de contaminação.
O encontro contou com a presença das seguintes entidades: Central dos Sindicatos Brasileiro (CSB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras Brasileiros (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nova Central (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Força Sindical. Além das centrais, também estava presente Davidson Magalhães, secretário do Fórum Nacional de Secretarias Estaduais do Trabalho (Fonset), e Ana Georgina Dias, supervisora técnica do Departamento Sindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Um assunto colocado em evidência no encontro foi a necessidade de se elaborar uma carta com orientações aos trabalhadores. O foco seria aqueles profissionais que estão mais expostos ao risco de contaminação, como os da saúde, do transporte e os que trabalham nos comércios essenciais.
Representando a CSB, o presidente Antonio Neto pontuou a necessidade de se articular politicamente para expandir o direito ao seguro desemprego a todos os trabalhadores. “Poderíamos ver se o secretário Davidson poderia articular, junto com as outras secretarias de trabalho por todo o Brasil, uma carta do Fonset para o Presidente da Câmara Rodrigo Maia e o Presidente do Senado Davi Alcolumbre sobre a expansão do seguro desemprego. Levantamos a tese de que todo mundo pode ser beneficiado pelo seguro desemprego, independente das condições draconianas que estão sendo impostas”, pontuou Neto, em sua fala.