Evento contou com a presença do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, e do presidente da CSB, Antonio Neto
O livro “1º de Maio: sua origem, seu significado, suas lutas”, de José Luiz Del Roio, foi relançado nesta segunda-feira, 19. A obra faz parte da comemoração dos 130 anos do 1º de Maio, Dia do Trabalhador. As seis centrais sindicais CSB, UGT, CTB, CUT, Força Sindical e Nova Central Sindical, junto com o Centro de Memória Sindical (CMS), patrocinaram a republicação da obra, que tem apresentação de João Guilherme Vargas Neto. Autoridades, trabalhadores e sindicalistas participaram do evento.
O ministro Ronaldo Nogueira, presente no lançamento, falou sobre a importância da obra e aproveitou para reafirmar que não haverá retirada de direitos. “Este governo está aberto ao diálogo com os trabalhadores. Temos um objetivo em comum que é retomar o crescimento econômico e combater o desemprego. Aqueles que apostam na retirada de direitos e no fracasso do governo Temer irão perder. Nós, brasileiros, temos um só objetivo, que é o crescimento econômico do Brasil. Vamos lutar para construirmos um País cada vez melhor”, afirmou Nogueira.
O presidente da CSB, Antonio Neto, lembrou que o ministro é trabalhista e tem um histórico ligado às lutas dos trabalhadores. “Estamos em um momento em que o Brasil precisa da união de forças entre as centrais sindicais e o governo. Este livro traz a história do primeiro de maio, que é o marco da luta dos trabalhadores. Vale lembrar que esta data é o símbolo da união da classe trabalhadora e foi no primeiro de maio que foi publicada a CLT”, observou o dirigente, que também participou do evento lançamento do livro.
Segundo o autor, José Luiz Del Roio, a mobilização dos trabalhadores muitas vezes é lenta, pois o trabalhador precisa de um tempo para refletir e entender que certas questões irão atingir seus direitos. “Por isso, é necessário que todos os trabalhadores leiam e conheçam a história de lutas da classe trabalhadora. É importante a união de todos nesse momento em que não podemos permitir nenhum retrocesso. E o relançamento representa isso: a união dos trabalhadores contra os retrocessos”, disse o escritor.