Entidades mobilizarão suas bases em todo o Brasil para convocar os trabalhadores a cruzarem os braços novamente contra as reformas do governo
Reunidas na manhã desta segunda-feira (5), em São Paulo, as centrais sindicais definiram o dia 30 de junho como a data da nova greve geral contra as reformas trabalhista e da Previdência.
Após a greve do dia 24 de abril, na qual mais de 35 milhões de trabalhadores paralisaram suas atividades contra a agenda de retrocessos proposta pelo governo, e a Marcha das Centrais em Brasília, que reuniu 200 mil pessoas na capital federal, as entidades querem dizer ao Executivo e Congresso Nacional que o povo está atento à tentativa de retirada de direitos e continuará mobilizado contra o desmonte da Previdência e o fim da CLT.
O secretário-geral da CSB, Alvaro Egea, participou da reunião e reafirmou a necessidade de mobilização constante. “Não podemos recuar um passo sequer. Estas reformas destroem conquistas históricas dos brasileiros. Vamos continuar mobilizados, e essa nova greve geral é a demonstração de que as centrais continuarão na luta em defesa dos trabalhadores”, disse Egea.
Os representantes da CSB, UGT, CUT, CTB, Nova Central e Força Sindical definiram ainda o dia 20 de junho como a data de uma mobilização nacional, o Esquenta Greve Geral, que contará com ações de panfletagem e alerta à sociedade sobre os riscos e as ameaças representados pela PEC 287 e o PLC 38.
As centrais voltam a se reunir no próximo dia 7, às 10 horas, na sede do DIEESE, em São Paulo, para a organização da greve geral.
Agenda
20 de junho – Esquenta Greve Geral: ações de panfletagem para a greve
30 de junho – GREVE GERAL