Nesta quarta-feira, 08/07/2020, as Centrais Sindicais realizaram ato unitário em Brasilia na frente do Ministério da Economia, em defesa da vida, emprego e renda.
Além do ato, foi elaborado um documento pelo DIEESE em conjunto com as centrais com as demandas de proteção aos trabalhadores em meio a pandemia do coronavírus. Foi demandada a prorrogação das medidas emergenciais sanitárias, de renda e de manutenção de empregos. Uma das demandas principais é a manutenção do auxílio emergencial de 600 reais até pelo menos dezembro deste ano.
O documento seria entregue pela manhã após o ato, mas só foi possível se reunir ao final da tarde com o representante do governo, o Secretário da Previdência, Bruno Bianco.
Segundo o representante da CSB, Flávio Werneck, que compareceu ao encontro, a reunião começou tensa pois o secretário alega que as denúncias internacionais contra o governo dificultam o diálogo com os representantes dos trabalhadores. O representante do Ministério da Economia disse que o governo não pretende manter o auxílio emergencial de 600 reais até dezembro devido restrições fiscais e que não cogitam emissão monetária para isso.
Os representantes das centrais argumentaram que se o governo abrir uma mesa de diálogo para solucionar os problemas que envolvem a proteção dos trabalhadores, novas propostas podem ser trazidas. Desse modo, segundo Werneck, a reunião terminou em um clima propositivo.