Centrais sindicais definem agenda de luta para o início do ano contra os retrocessos

Combate à reforma da Previdência e atual situação do Ministério do Trabalho foram pautas discutidas em reunião realizada em São Paulo

Representantes das principais centrais sindicais do País se reuniram na tarde desta segunda-feira (15), na capital paulista, para definir a agenda de luta, principalmente contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que trata da reforma da Previdência.

Segundo o secretário-geral da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Alvaro Egea, que representou a entidade na reunião, apesar de o governo não ter número suficiente para aprovar a reforma, existe uma grande pressão do mercado. Por isso, os presidentes das centrais devem ir a Brasília, na volta do recesso parlamentar, no próximo dia 2 de fevereiro, para se reunir com os presidentes da Câmara e do Senado.

Mantendo a unidade, os departamentos de comunicação das centrais produzirão uma campanha para rebater as mentiras perpetuadas pelo governo em suas campanhas publicitárias sobre a reforma.

Uma ampla mobilização para esclarecer a população das falácias propagadas pelo governo também faz parte desta agenda.

Ainda na reunião, os dirigentes das centrais também debateram o atual momento vivido pelo Ministério do Trabalho, que vem se omitindo e desrespeitando os acordos coletivos.

“Queremos que o Ministério tenha atitude de respeitar a Lei, os acordos e as convenções, pois o que está acontecendo é um absurdo. O Ministério do Trabalho está em uma posição contrária ao interesse dos trabalhadores. Tudo o que aconteceu nesta gestão final do ex-ministro Ronaldo e toda esta equipe que está lá é uma tragédia. O Ministério está abrindo mão de suas prerrogativas, está deixando de cumprir a Lei. É um absurdo, um total desmonte e desrespeito”, falou Egea, que confirmou que será produzido um documento em conjunto contra a atual situação.

Ainda segundo o secretário-geral, as centrais se mantêm unidas e mobilizadas, prontas para conclamar os trabalhadores à luta.

“Estamos atentos, estamos em alerta e vamos continuar fazendo reuniões e avaliando o quadro, sempre mantendo a unidade das centrais, que ela é importante para a gente enfrentar esta conjuntura que nós vamos enfrentar em 2018”, finalizou o dirigente.

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