Para o presidente da Regional, a presença da classe trabalhadora na construção de políticas públicas é urgente no País
As visitas da CSB CE a sindicatos do interior do Ceará continuam a todo vapor. Às vésperas da realização da plenária no estado, que acontece neste sábado (24), 10 entidades receberam o presidente da Seccional, Francisco Moura, para discutirem estratégias de organização sindical e de como fortalecer a representação dos trabalhadores no Congresso Nacional. Os encontros ocorreram nas sedes de sindicatos dos municípios de Camocim e Chaval, mas também contou com a presença de líderes das cidades de Granja e Barroquinha.
Durante as reuniões, que foram divididas em dois períodos, Moura ressaltou, mais uma vez, a importância de um posicionamento político coeso com as necessidades dos trabalhadores brasileiros para as eleições 2018. Na análise do dirigente, o País chegou ao ponto de enfrentar uma reforma trabalhista prejudicial à classe por falta de representação no poder legislativo nacional.
“As visitas da Central às direções de seus sindicatos filiados são importantíssimas para que nós possamos ouvir as lideranças e reforçar a necessidade de o movimento sindical estar unido para impedirmos que mais retrocessos ocorram no Ceará e no Brasil. O movimento tem que estar coeso, unido, forte, preparado e mobilizado para defender a classe trabalhadora.E este ano os trabalhadores têm dois instrumentos fortes de luta: os sindicatos e o título de eleitor”, afirma o dirigente e complementa:
“As eleições que se aproximam terão um papel decisivo no destino do País. Qual política vamos fazer? A política dos banqueiros, da corrupção, das multinacionais ou vamos marchar para a eleição de um candidato comprometido com o Brasil, com o trabalhador, com a democracia? A chance é essa de a gente ter uma participação efetiva nas eleições”.
Como exemplo do sucesso que a união da classe trabalhadora pode alcançar, o presidente da CSB CE relembrou a assembleia constituinte de 1988. Para Moura, foi a participação da classe operária no Congresso que tornou possível redigir “uma das Constituições Federais mais democráticas e progressivas do mundo”. “Embora muitas coisas estejam só no papel por falta de um governo que aplique de fato a Carta Magna, a nossa Constituição é avançada”, avalia.
Participaram destes encontros os presidentes Valdir Moraes (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Extração de Sal de Camocim – STIESC), João Batista (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Camocim – STICCC), Manuel Silva (Sindicato dos Pescadores de Camocim – SINPESCAM), José Ribamar (Sindicato dos Portuários de Camocim), João Paulo Sales (Sindicato dos Mototaxistas de Camocim – SINDMOTOS), Raimundo Barbosa (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Camocim – SINSPCAM), Francisco Genaro (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Granja), José Antônio (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Barroquinha), Francisco Irismar (Sindicato dos Arrumadores de Chaval – SINDIARRUMA) e José Fiel (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Sal de Chaval).
Veja como foi a visita ao Sindojus/CE.
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