A Federação Sindical Mundial (FSM) inicia uma série de agendas em São Paulo no fim desta semana. A entidade vai reunir seu Conselho Presidencial, inaugurar seu escritório no Brasil e ministrar um seminário nos próximos dias.
A primeira atividade será na sexta-feira, dia 1º de março, no hotel Grand Villagio, para a reunião do conselho da FSM, que atualmente é presidido pelo sul-africano Mzwandile Makwayiba. O cipriota Pambis Kyritsis, secretário-geral (mais alto cargo) da entidade, também deve comparecer.
O presidente da CSB, Antonio Neto, foi o primeiro secretário-geral brasileiro da FSM e encontrou com o atual ocupante do posto na conferência da OIT do ano passado, quando o presenteou com uma cópia da obra que Pablo Picasso fez para a FSM em 1955, em homenagem aos dez anos da entidade.
Ainda em 1º de março, será realizada a inauguração do escritório da FSM no Brasil, que funcionará na sede da CTB.
Já na próxima segunda-feira, 4 de março, será a vez da CSB receber a equipe da FSM na sede do Sindpd-SP, Sindicato dos Trabalhadores de Tecnologia da Informação de São Paulo, também presidido por Antonio Neto.
Na ocasião, a Federação vai ministrar o Seminário Internacional “A Crise do Capitalismo e seus Impactos na Organização Sindical e no Trabalho”, em parceria com a CSB, a CTB, a Nova Central, a UST, a UC e a Intersindical. O seminário está marcado para as 9h.
Sobre a Federação Sindical Mundial
A Federação Sindical Mundial foi fundada em 3 de outubro de 1945, como uma resposta à necessidade de uma organização sindical internacional que representasse os interesses dos trabalhadores em todo o mundo após a Segunda Guerra Mundial.
Desde então, a FSM tem sido ativa na defesa dos direitos dos trabalhadores em todo o mundo, organizando campanhas e mobilizações em questões como salários dignos, condições de trabalho seguras, direitos sindicais e solidariedade internacional.
A FSM frequentemente participa de conferências e fóruns internacionais para discutir questões relacionadas ao trabalho e aos direitos humanos. Isso inclui participação em eventos da Organização Internacional do Trabalho (OIT), das Nações Unidas e outros fóruns internacionais.
A entidade também tem o objetivo de promover a solidariedade internacional entre os trabalhadores de diferentes países e continentes, apoiando movimentos de libertação nacional, sindicatos em luta e causas humanitárias em todo o mundo.
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