Projeto que muda Plano de Cargos e Remuneração de gestores governamentais é aprovado na Assembleia Legislativa de Goiás

Aprovado, o PL 5235/2017, que altera a Lei 16921/2010, segue para sanção do governador Marconi Perillo

Os gestores governamentais do estado de Goiás obtiveram na tarde desta quinta-feira (21), na Assembleia Legislativa (ALEGO), grande vitória após aprovação, em duas votações, do Projeto de Lei (PJ) 5235/2017, que altera a Lei 16921/2010, adequando o Plano de Cargos e Remuneração da categoria. Agora o projeto segue diretamente para a sanção do governador Marconi Perillo (PSDB).

Segundo o presidente do Sindicato dos Gestores Governamentais de Goiás (Sindgestor), Eduardo Aires, que representa 680 trabalhadores, a aprovação do projeto coloca fim a uma aberração jurídica, que aconteceu em 2010, que diferenciava a remuneração dos trabalhadores.

“O governo da época promoveu um aumento, mas este aumento ocorreu somente para metade da categoria, que trabalhava na Secretária da Fazenda. Tínhamos trabalhadores que entraram no mesmo dia, trabalhavam no mesmo lugar, mas que recebiam valores diferentes, gerando um grande transtorno. Este PL vem para equalizar e resolver este problema. Outro ponto positivo é a extensão do Plano de Carreira, que foi de 18 para 32 anos”, disse Aires, que garantiu que essa diferença da gratificação remunerada chegava a quase o dobro da remuneração de outros gestores.

Para resolver essa demanda da categoria, o sindicato passou a se reunir com o atual governador, Marconi Perilo (PSDB), que colocou a pauta como programa de governo. A vitória da categoria, de maneira unânime, também contou com a articulação política da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).

“O Sandro [ presidente da Seccional Goiás da CSB] entrou de forma muito incisiva, ele ajudou na articulação com o sindicato, ele se reuniu com os deputados parceiros, e graças a ele conseguimos ter acesso ao deputado que é o líder do governo. Ele foi decisivo na reta final. A CSB foi muito importante nesta articulação política com os deputados”, completou Aires, que também é secretário-geral da Seccional da CSB no estado.

 O presidente da CSB GO, Sandro Jadir, contou como foi o apoio da Central na aprovação do projeto.

“No início do ano tivemos uma reunião com o líder do governo na Assembleia e manifestamos a vontade da CSB em ter o projeto colocado em pauta, dada a importância para a categoria. Desde então temos acompanhado e participado de reuniões. Demos todo respaldo político, em relação à articulação e conversas com deputados para que o PL chegasse para votação, estivemos sempre à disposição da categoria”, falou Jadir.

Antes das duas votações na Assembleia, o PL passou pelo Conselho de Políticas Salariais e Relações Sindicais (Consid), que estabeleceu a uniformização dos modelos de planos do estado, e pela Junta de Programação e Execução Orçamentária e Financeira do Estado de Goiás.

Compartilhe:

Leia mais
Chapa 1 fenapef
Chapa 1 vence eleição para diretoria da Fenapef com 62% dos votos válidos; veja resultados
STF pauta ações trabalhistas
Servidores públicos podem ser contratados via CLT e outros regimes, valida STF; entenda
reunião juizes de paz bahia csb
CSB-BA apoia regulamentação da profissão de juiz de paz em reunião com governo do estado
pesquisa prioridades profissinais de TI Fenati
Fenati chama profissionais de TI para definir prioridades de atuação dos sindicatos; saiba
juros altos famílias endividadas
Juros altos mantêm famílias endividadas, diz CNC; Copom deve elevar Selic nesta quarta
audiencia ministério do trabalho prevenção acidentes motociclistas
Audiência no MTE discute prevenção de acidentes com motociclistas profissionais
Debate ALMG PL 2238 servidores Ipsemg
Na ALGM, Sindicato dos Servidores do Ipsemg defende valorização da carreira
Luiz Marinho nega mudança seguro-desemprego
"Deveriam estudar legislação", diz Marinho sobre ideias que mudariam seguro-desemprego
Nota tecnica 09 conalis mpt resumo
Procurador do Trabalho resume principais pontos da Nota Técnica nº 09 da Conalis; entenda
TRT 15 Campinas
Há 80 anos, caso de assédio moral inaugurou Justiça do Trabalho em Campinas