Centrais marcam para 28 de abril Dia Nacional de Paralisação contra as reformas da Previdência, trabalhista e terceirização

Encontro aconteceu em São Paulo e definiu a agenda de mobilizações

Dirigentes das seis centrais sindicais – CSB, CTB, CUT, UGT, Nova Central e Força Sindical – se reuniram na tarde desta segunda-feira (27), em São Paulo, e definiram para o dia 28 de abril a data da greve geral contra as reformas da Previdência (PEC 287), trabalhista (PL 6787) e a terceirização (PL 4302). A jornada de mobilizações das centrais contra as reformas teve início no último dia 15 de março com manifestações por todo País.

O presidente da CSB, Antonio Neto, presente ao encontro, propôs que as centrais se unam em torno destes três eixos. Segundo o dirigente, a Central vai colaborar com a paralisação de categorias importantes, como taxistas, trabalhadores do setor de tecnologia da informação, além de trabalhadores da indústria, serviços e demais categorias que fazem parte da base da Entidade.

“Precisamos estar juntos e coesos para defender os trabalhadores das ameaças aos direitos trabalhistas e previdenciários”, disse Neto.

As centrais divulgaram uma nota em conjunto sobre a greve geral. Leia a íntegra abaixo:

Dia 28 de abril

Vamos parar o Brasil

As centrais sindicais conclamam seus sindicatos filiados para, no dia 28, convocar os trabalhadores a paralisarem suas atividades como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarão as propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirização aprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País.

Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT.

Por isso, conclamamos todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil.

São Paulo, 27 de março de 2017.

Antonio Neto
Presidente da CSB

Adilson Araújo
Presidente da CTB

 

José Calixto Ramos
Presidente da Nova Central

 

Paulo Pereira da Silva (Paulinho)
Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah
Presidente da UGT

 

Vagner Freitas
Presidente da CUT

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