A Fessergs, representada por seu presidente, Sérgio Arnoud, participou de reunião do Conselho Plano Rio Grande na tarde desta quarta-feira (14) no Palácio Piratini, quando foi feito um balanço dos 100 dias pós enchentes e atualização das ações.
Arnoud, que também preside a CSB-RS, ressaltou o papel dos servidores na reconstrução do Estado, lembrando que os servidores atuaram incansavelmente na linha de frente na calamidade, junto com a sociedade e os voluntários, e agora eles que seguirão no trabalho de reconstruir o Rio Grande do Sul.
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“Há um ranço instalado e explorado na sociedade, de que os servidores são um estorvo, eles causam problemas, são os responsáveis pelas dificuldades do Estado. E eu queria saber como é que o Estado funcionaria sem os servidores”, disse Arnoud na reunião.
“Os voluntários cumpriram seu papel com bravura, mas agora já retornaram às suas atividades. Agora quem vai ficar encarregado da reconstrução? Os servidores. Não há reconstrução sem serviço público valorizado e bem remunerado, porque [a reconstrução] não é apenas uma questão material, é preciso ter quem faça isso”, prosseguiu durante sua fala.
O dirigente destacou que até hoje há servidores que vivem com os salários congelados desde 2015 e categorias que não foram incluídas no plano de reestruturação de carreiras recentemente aprovado pela Assembleia Legislativa do RS. “É essencial corrigir essa injustiça”, afirmou.
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Por fim, Arnoud reiterou que a Fessergs está pronta para contribuir não apenas na elaboração e execução dos projetos para reconstrução do estado, como atuará na fiscalização da destinação dos recursos, buscando garantir que cheguem a quem realmente precisa.
“Estamos empenhados nessa missão, para reerguer esse estado que nos orgulha muito e para que o Rio Grande volte a ser referência política, social e econômica no país”, finalizou.