A Greve Geral em Juiz de Fora, nesta sexta-feira (30 de junho), foi, primeiramente, pelo “Fora Temer”, contra o presidente chefe de um Governo Federal que vem insistindo em fazer reformas (a trabalhista e a da Previdência) que vão prejudicar enormemente a população brasileira. Porém, a indignação ficou maior ainda quando, no meio da passeata pelas ruas da cidade, chegou a notícia da “absolvição” de Aécio Neves, ou seja, o seu retorno à função de senador, por ordem do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello. O clima, que já era de revolta com tudo que vem acontecendo no país, com todo o mar de lama do noticiário político, ficou ainda mais pesado, com as críticas sendo direcionadas também ao Poder Judiciário.
No meio de tudo isso, A FESERP-MG, a CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), o SINSERPU-JF (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora) e o SINAGUA-JF (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço de Água e Esgoto de Juiz de Fora) – entidades preponderantes no Ato de Juiz de Fora – reafirmaram o compromisso de luta por um Brasil melhor, que passa obrigatoriamente pela saída do presidente da República, a paralisação do processo das reformas, eleições gerais já e ética na política. “Os caminhos da luta são esses. Não podemos permitir mais que Brasília decida os rumos e prejudique milhões de brasileiros”, resumiu o presidente da FESERP-MG,
Cosme Nogueira.
O movimento da Greve Geral em Juiz de Fora começou às 9h, com um Ato Público na Praça da Estação (Centro da
cidade), seguido de passeata, reunindo uma multidão – como na Última greve, em 28 de abril. “A revolução está aqui, ainda faltam todos os revolucionários, mas reunir gerações de sindicalistas, diversas categorias de trabalhadores e o vigor da juventude dá uma ótima perspectiva”, avaliou Cosme Nogueira, em sua intervenção final.
Fonte: FESERP-MG