Em um comunicado emitido nesta segunda-feira (1º), as Centrais Sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB – apoiaram as iniciativas dos governadores e prefeitos que têm garantido o isolamento social para evitar a propagação da covid-19 e evitar que os sistemas de saúde se esgotem. No documento, as centrais também reivindicam a extensão do auxílio emergencial no país.
“Continuamos afirmando que é necessário esclarecer a população para a urgência do isolamento – “Fique em Casa” -, sobre o uso correto de máscaras e dos protocolos de proteção. Exigimos que o Congresso Nacional aprove imediatamente a retomada do Auxílio Emergencial no valor de R$ 600,00 enquanto durar a pandemia e das medidas de proteção dos salários e dos empregos.”
Na visão das Centrais Sindicais, os custos econômicos do isolamento e da vacinação serão compensados com a segurança das pessoas, evitando mortes e investimentos em uma retomada futura de atividades com segurança sanitária. O grupo sindical reforça a importância do plano de vacinação e do fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
O documento assinado pelos presidentes sindicais também denunciam a “descoordenação das políticas públicas de vacinação” e de proteção sanitária e econômica adotadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Para as Centrais Sindicais, a atitude seria um ato intencional da gestão.
“Estratégia que conduz o país para as mais de 250 mil mortes, que não param de crescer, ao agravamento da crise sanitária, à insegurança social e a uma gravíssima crise econômica, inúmeras práticas que caracterizam responsabilidade e crimes no exercício do cargo.”
Secretários de Saúde assinam carta sobre ‘pior momento da crise sanitária’
Uma carta foi assinada pelos secretários estaduais de Saúde alegando que o Brasil atravessa o ‘pior momento da crise sanitária’ provocada pela covid-19.
O documento também faz um apelo para que as medidas de restrição sejam ampliadas com o intuito de evitar um colapso em todo o sistema de saúde nacional.
Assinado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que reúne 27 gestores da área, o texto é endereçado à “população brasileira” e pede toque de recolher nacional das 20h às 6h, além de suspensão das aulas presenciais e lockdown em áreas que tenham ocupação de leitos de covid-19 acima de 85% com tendência de elevação dos casos fatais pela doença.
Fonte: UOL