Central dos Sindicatos Brasileiros

Servidores públicos de Juscimeira (MT) entram em greve no dia 17 de agosto

Servidores públicos de Juscimeira (MT) entram em greve no dia 17 de agosto

Decisão foi tomada em assembleia geral junto ao SISPJUS/MT e à FESSPMEMT

Para reivindicar o fim dos atrasos salariais que ocorrem há quase sete anos, os funcionários públicos, junto ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juscimeira (SISPJUS/MT) e à Federação dos Sindicatos dos Servidores Municipais do Mato Grosso (FESSPMEMT), decidiram entrar em greve a partir do dia 17 de agosto. A deliberação foi tomada durante assembleia geral na última terça-feira (11/08).

De acordo com o presidente do SISPJUS/MT, José Aparecido Romero, cerca de 400 trabalhadores não receberam o pagamento referente ao mês de julho. “Esta é uma situação que já acontece há muitos anos. Às vezes, o atraso na folha de pagamento é de 15, 20 ou 30 dias. Se somarmos os mais de seis anos que enfrentamos o problema, alcançamos a marca de 400 dias de salários atrasados”, afirmou o presidente.

Em protesto contra a Prefeitura de Juscimeira, os trabalhadores ficarão concentrados, na próxima segunda-feira, na praça pública da cidade, das 7h às 11h. A paralisação é por tempo indeterminado.

Histórico

Não é a primeira vez que os servidores municipais mobilizam-se para cobrar a prefeitura de Juscimeira. Mais de 220 trabalhadores entraram em greve e fizeram uma passeata histórica pelas ruas da cidade, no mês de junho, solicitando abertura de diálogo com o município. Segundo o presidente do SISPJUS/MT, o dia do pagamento dos funcionários é no quinto dia útil. “Porém, em muitos meses, recebemos com até 29 dias de atraso”, explicou.

Organizadas pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juscimeira – com apoio da CSB e da FESSPMEMT –, as manifestações chegaram a gerar provas para a juíza Luciana de Souza Moretti, da Vara Única da Comarca da cidade, conceder uma liminar que obrigou a prefeitura a pagar os salários de junho aos trabalhadores em até 24 horas. A decisão não foi obedecida.

Ainda segundo Romero, a prefeitura pagou os funcionários “da forma que eles quiseram, no dia que eles quiseram”. Na ocasião, o pagamento foi parcelado.