Servidores de Sergipe aprovam filiação à CSB e têm como prioridade a luta contra a reforma trabalhista em 2018

Filiação e eleição da nova diretoria foi decisão unânime

Representante de cerca de 35 mil trabalhadores, a Federação dos Sindicatos de Servidores e Funcionários Públicos das Câmaras de Vereadores, Fundações, Autarquias e Prefeituras Municipais do Estado de Sergipe aprovou, no início deste mês, a sua filiação à CSB. A assembleia, que ainda elegeu a nova diretoria da Federação para um mandato de cinco anos, aconteceu na sede da Central no estado.

Presente nos processos eleitoral e de filiação, de acordo com o 1º secretário dos Trabalhadores na Pesca da CSB, Raimundo Nonato, o compromisso firmado entre as entidades é muito importante aos sindicatos sergipanos – que até pouco tempo eram apoiados por federações de Minas Gerais. Segundo o sindicalista, agora, sim, os servidores terão suas reivindicações defendidas com mais propriedade.

“Não existia uma Federação em Sergipe para enfrentar as lutas diárias da categoria. Então, a Federação, hoje, representa esses sindicatos de servidores municipais com maior conhecimento de causa. E o compromisso da CSB é apoiar e sempre estar ao lado da entidade e dos sindicatos filiados”, assegura Nonato.

A decisão de se filiar à Central partiu da nova diretoria eleita por unanimidade no dia 10 de maio e liderada por Sérgio Tavares. Para o atual presidente, a aprovação da parceria é reflexo do trabalho desenvolvido pela CSB na região do Nordeste.

“Eu já conheço a CSB há algum tempo através do Raimundo e do presidente Antonio Neto. Já era um desejo antigo filiar a Federação à Central porque vemos os esforços dos dirigentes, vemos eles ativos e participando de todos os atos mesmo com as dificuldades que existem no Brasil, principalmente depois da reforma trabalhista”, ressalta Tavares.

Sobre as consequências da Lei 13.467/2017, o dirigente também destaca que a luta pela sustentabilidade financeira dos sindicatos dos servidores municipais de Sergipe será prioridade da Federação em 2018. A urgência surgiu após a nova legislação trabalhista desobrigar o recolhimento da contribuição sindical pelas empresas e órgãos públicos.

“Nossa principal luta este ano é com relação à falta do imposto sindical, porque está matando os sindicatos aqui. Por conta disso, queremos fazer um sistema de caixa, uma espécie de poupança para ajudar esses sindicatos que sofrem com a reforma. O objetivo é ajudar no que for possível, inclusive na área jurídica. E também iremos brigar pela recomposição salarial. Muitos prefeitos estão recusando reajustar os salários em 3% a 8%, e vivemos uma realidade como a dos servidores de Aracaju, que não têm reajuste há dois anos”, explica o presidente.

Futuro

Além das reivindicações específicas da categoria, o dirigente da CSB Raimundo Nonato prevê que 12 sindicatos da Federação também se filiarão à Central. As associações devem acontecer ainda este ano.

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