Os servidores públicos municipais de Pirapora poderão entrar em greve a partir de segunda-feira (19 de março), contra o descumprimento, por parte da Prefeitura, do acordo firmado – que, inclusive, levou à suspensão da greve de janeiro. Na última sexta-feira (9 de março), a prefeita Marcella Machado (PSD) encaminhou à Câmara Municipal Projeto de Lei que altera alguns artigos da Lei 1.782/2005 (Estatuto do Servidor) e da Lei 2.258/2015 (do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores da Administração Geral), contemplando, portanto, apenas servidores das carreiras de Auxiliar de Serviços Gerais, Oficial de Serviços Públicos, Agente Administrativo, Assistente Técnico Administrativo, Analista Administrativo, Advogado Municipal, Assistente em Educação, Assistente Técnico Educacional, Analista Educacional, Agente de Políticas Sociais, Técnico de Nível Médio em Políticas Sociais e Técnico de Nível Superior em Políticas Sociais.
“As alterações nessas leis não foram discutidas com os servidores e não levaram em consideração as propostas apresentadas pelos trabalhadores em reunião da categoria e na Audiência Pública realizada na Câmara no dia 27 de fevereiro (foto). Além disso, as propostas de alterações das Leis 2.259 (Servidores da Educação), 2.260 (Servidores da Saúde) e 2196 (Guarda Municipal) não foram encaminhadas ao Legislativo para votação”, explica a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Pirapora (SINDIPIRA), Ernaldina “Dina” Sousa Silva Rodrigues. “Com essa atitude, suspeitamos que a Administração Municipal possa estar privilegiando determinadas carreiras em detrimento dos servidores da Educação, da Saúde e da Guarda Municipal”, completou.
Diante disso, a direção do SINDIPIRA convocou uma Assembleia extraordinária para esta quarta-feira (14 de março), para discutir a retomada das ações de greve.
Fonte: FESERP/MG