O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma “prévia” informal do PIB (Produto Interno Bruto), registrou alta de 0,3% em junho, na comparação com maio, segundo o Banco Central.
O indicador teve queda de 0,13% no segundo trimestre, em relação ao primeiro trimestre e alta de 0,85% comparado ao período entre abril e junho de 2018. Na comparação com junho do ano passado, o índice teve baixa de 1,75%.
Caso a queda no segundo trimestre se confirme, será a segunda queda trimestral consecutiva do PIB, o que já seria considerado uma recessão técnica. No primeiro trimestre do ano, a economia brasileira encolheu 0,2%.
Com isso, o indicador acumula avanço de 0,62% no primeiro semestre do ano. No acumulado de 12 meses, o IBC-Br registrou crescimento de 1,08%.
Indústria e serviços em queda
O segundo trimestre terminou com junho marcado por fraqueza na indústria e no setor de serviços. A produção industrial do Brasil contraiu 0,6% no mês, terminando o trimestre com contração de 0,7%.
Já o volume de serviços recuou 1% e apresentou o pior resultado para o mês em quatro anos. Somente as vendas no varejo tiveram ganhos no mês, de 0,1%, mas ainda assim encerraram o segundo trimestre com queda.
Nesta segunda-feira (12), a pesquisa Focus realizada semanalmente pelo Banco Central junto a uma centena de economistas mostrou que a estimativa para o PIB ano agora é de crescimento de 0,81%, indo a 2,1% em 2020.
IBC-Br
O indicador do BC é visto pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB. Ele é divulgado mensalmente pelo Banco Central, enquanto o PIB é divulgado a cada três meses pelo IBGE.
Adaptada por Isis Torres
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