Central dos Sindicatos Brasileiros

Metalúrgicos ligados à CSB apresentam pauta da campanha salarial

Metalúrgicos ligados à CSB apresentam pauta da campanha salarial

Representantes dos Sindicatos dos Metalúrgicos de Itatiba, Birigui, Bauru e Jaguariúna apresentaram nesta segunda-feira (28) ao Sindipeças e entidades patronais correspondentes aos setores de Estamparia, Fundição e aos

Grupos 2, 8 e 10 a pauta de reivindicações da campanha salarial a ser discutida e negociada a partir de outubro.Em reuniões realizadas na sede do Sindipeças e na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), dirigentes metalúrgicos das quatro cidades, a maioria filiada à CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), formalizou o pleito da categoria.

Mesmo com a crise que atinge o País, afetando fortemente o setor metalúrgico, com milhares de demissões registradas nos últimos meses, a categoria cobra da classe patronal a reposição referente à inflação acumulada no último ano e também um aumento real.

“Sabemos que o momento é difícil para a economia do País de forma global. No entanto, a campanha salarial está aí para apresentarmos os nossos pleitos e também ouvirmos a classe patronal, para que com diálogo, mesmo neste momento de crise, possamos chegar a um acordo sobre os direitos dos trabalhadores”, diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Itatiba e Região, Igor Tiago Pereira.

Para ele, o enfrentamento da atual situação econômica também passa pela valorização da mão de obra. “Nesse contexto, independente da crise, entendemos que o trabalhador merece ser valorizado, em especial aqueles que estão se dedicando nos seus postos de trabalho para que suas respectivas empresas possam atravessar esta situação que afeta todo o Brasil”, diz.

Presente nas duas reuniões, o vice-presidente nacional da CSB, José Avelino Pereira, o Chinelo, acredita que o cumprimento dos direitos dos profissionais, com correção salarial e aumento real, será um estímulo aos trabalhadores. “A situação está feia para todo mundo. O governo não consegue reverter a situação em que colocou os País, mas é com valorização profissional que faremos com que o quadro se reverta. O trabalhador reconhecido se dedica e, assim, ajuda a empresa onde trabalha a sair da crise”, avalia.

De acordo com Chinelo, a pauta de reivindicação será, agora, analisada pela classe patronal de cada setor metalúrgico e debatida durante todo o mês de outubro. “Estamos à disposição para dialogar e negociar, sempre levando em consideração o direito dos nossos trabalhadores”, afirma.