Lideranças nacionais encerram a maratona da Live do Trabalhador

O último encontro da maratona de lives que comemoram o Dia do Trabalhador contou com a presença de lideranças nacionais, que discutiram os melhores caminhos para a reconstrução do Brasil. 

Sob a mediação do presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto, compareceram ao debate o ex-ministro Ciro Gomes (PDT); o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD); o ex-ministro da saúde Henrique Mandetta (DEM) e o ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB).

Ciro Gomes abriu o encontro falando sobre a gravidade da situação, causada pela ausência de vacinas e pela inoperância do Governo Federal. Dessa forma, o ex-ministro apontou as soluções para a atual crise, que passam por um auxílio emergencial eficiente, socorro às pequenas e médias empresas e ampla vacinação. “Como podemos fazer isso? Um terço seja uma contribuição sobre grandes patrimônios, acima de 22 milhões de reais. Devemos também fazer um pente fino nas renúncias fiscais, que hoje somam cerca de 300 bilhões de reais”. 

Já Kalil fez um duro relato sobre a situação que os prefeitos de Minas Gerais estão sofrendo pelos erros cometidos tanto pelo Governo Estadual, quanto pelo Federal. De acordo com ele,há um movimento das prefeituras para cobrar Romeu Zema para que ele pague aos municípios quantias devidas. Já ao Governo Federal foram feitas críticas à irresponsabilidade que emana de Brasília. “O que o Brasil todo gostaria é uma liderança confiável. Se eu tivesse obedecido a ordem que me foi dada, eu não teria segunda dose”

A questão das vacinas foi reforçada pelo ex-ministro Henrique Mandetta, que fez um contraponto entre a poderosa capacidade de vacinação do SUS, porém que se encontra travada em razão do déficit de doses do imunizante contra Covid-19. “Nós temos uma Ferrari parada sem gasolina, andando aos soluços, que é o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Programa Nacional de Imunizações (PNI)”. Ele também ressaltou que o Governo foi procurado pelos grandes laboratórios, que tinham interesse em vender vacinas, porém virou as costas, “deixou a Ferrari sem gasolina”.  

Márcio França, por sua vez, ressaltou a necessidade de pensarmos em soluções que visem o coletivo. “Por mais que possamos pensar no individual, ser bem sucedido e rico, na hora do vamos ver: você vai para fila do SUS.” Além disso, o ex-governador também ressaltou a necessidade de pensarmos com urgência a necessidade de pensarmos em alternativas políticas eficientes e viáveis. 

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