O encontro contou com a presença dos parlamentares Cid Gomes, Alessandro Molon e Eliziane Gama
Na segunda Live do Trabalhador, transmitida na última quinta-feira (30), o tema foi a importância do Parlamento para a reconstrução do Brasil. Dessa forma, quem marcou presença no evento foram os parlamentares Alessandro Molon, Deputado Federal pelo PSB; Eliziane Gama, senadora pelo Cidadania e Cid Gomes, senador pelo PDT. Já a mediação do encontro foi feita pelo Presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto.
Eliziane Gama iniciou os debates e fez duras críticas ao projeto neoliberal, que vem sendo radicalizado desde a Reforma Trabalhista, de 2017, e ressaltou o ataque ao movimento sindical. “Um fator muito prejudicial ao país foi a desconstrução do movimento sindical. Como se deu, por exemplo, a exclusão do imposto sindical, não construído de forma paulatina, sem criar um período de transição, acabou trazendo alguns traumas. Precisamos repensar como trabalhar isso dando fortalecimento a uma classe que, se tivesse organizada, estaria fazendo oposição ao Governo Federal”.
Já Cid Gomes engrossou as críticas a Jair Bolsonaro. Para o senador, apesar das dificuldades que temos em explicar a eleição de uma figura tão abjeta, a permanência dele no cargo se deve a uma série de negações. A negação da proteção ao meio ambiente, a negação ao pacifismo e a negação da política explicam a ascensão dele ao poder.
A necessidade do impeachment foi reforçada por Alessandro Molon ao apontar que, caso tivéssemos afastado o Presidente ainda no início da pandemia, muitas vidas teriam sido salvas. “Qualquer outro presidente teria comprado as vacinas da Pfizer, que o Bolsonaro se recusou a comprar. Qualquer pessoa minimamente razoável não teria colocado em cheque a importância do uso de máscaras ou receitado remédios sem eficácia comprovada.”