Central dos Sindicatos Brasileiros

FESERP-MG lança Cruzadas Nacionais, contra a retirada de direitos e demissões e pela legalidade

FESERP-MG lança Cruzadas Nacionais, contra a retirada de direitos e demissões e pela legalidade

Ações servirão de encaminhamento nos próximos meses

(Juiz de Fora – MG) – O presidente da FESERP-MG, Cosme Nogueira, lançou nesta segunda-feira (03 de agosto) duas ações, que servirão de encaminhamento de luta para os próximos meses: a “Cruzada Nacional dos Servidores Públicos” contra a retirada de direitos e demissões e a “Cruzada da Legalidade”, que pode ser definida com uma equação simples e justa: político corrupto e empresário corruptor na cadeia e os trabalhadores com o seu emprego garantido. “Os servidores não vão pagar pela crise. Não forem eles os responsáveis e não podem ficar vulneráveis ao desemprego, ao aumento da violência e aos conflitos sociais que começam a surgir”, diz Cosme Nogueira. “A situação é bastante preocupante porque algumas prefeituras já começam a tomar medidas prejudiciais aos trabalhadores: corte de horas-extras, suspensão de férias, reajuste zero, atrasos e escalonamento de salários e – o pior – já falam em demissões”, completou.

A FESERP-MG vai tomar frente nessas Cruzadas, com a disseminação da ideia e desses ideais junto aos filiados, e com caravanas a Brasília, para pressionar o Congresso Nacional e o Governo Federal, mas a intenção não é ficar sozinho nessa boa causa. “As bandeiras de lutas são extensivas também aos servidores públicos estaduais e federais”, explica Cosme Nogueira, que, no entanto, faz uma ressalva bastante importante: “Não há lugares para opositores sem discurso ou credibilidade. Queremos a retomada do crescimento do país, com geração de mais emprego, mas em hipótese alguma serviremos de ‘palanque’ para a direita política ou de ‘massa de manobra’ para grupos com interesses escusos”.

Em artigo, que pode ser lido no site da Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos de Minas Gerais (www.feserpmg.com.br), Cosme Nogueira detalha o contexto das duas Cruzadas.  “O ano de 2015 começou com uma crise política, que vem se arrastando e causando danos morais e econômicos para o país. E o Governo vem demonstrando incapacidade de liderança e de articulação com o Congresso Nacional, além de fragilizar a relação com os movimentos sociais. Diante dessas adversidades morais e econômicas, começaram a surgir medidas desfavoráveis aos trabalhadores, com retirada de direitos – e nós, servidores, como sempre, somos alvos. A grande maioria dos servidores públicos do Brasil convive diariamente com o descaso dos gestores de todas as esferas. A prova dessa precariedade é a falta de uma política de valorização para o servidor público. A categoria sofre com baixos salários, assédio moral, ausência de recursos públicos e a falta de uma Legislação que venha proteger os servidores públicos”, escreveu.

Fonte: Feserp-MG