Fessergs e Sindigeral filiaram-se à Central durante Congresso Estadual realizado em Gramado
O Congresso Estadual da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), realizado entre os dias 17 e 20 de outubro em Gramado (RS), marcou o ingresso de duas importantes entidades representantes de servidores públicos gaúchos aos quadros da CSB: a Federação Sindical dos Servidores Públicos no Estado do Rio Grande do Sul (Fessergs) e o Sindicato dos Servidores Públicos do Quadro Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Sindigeral).
“Encontramos na Central dos Sindicatos Brasileiros um espaço bastante amplo para podermos combinar a luta dos servidores públicos juntamente com os trabalhadores da iniciativa privada”, destaca o presidente da Fessergs, Sérgio Arnoud, lembrando que o momento político nas esferas estadual e federal atinge a todas as categorias de trabalhadores. “Com a CSB, poderemos aumentar a intensidade da nossa luta”, completa.
A presidente do Sindigeral, Terezinha Castro Arnoud, observa que o funcionalismo público, tanto gaúcho quanto brasileiro, esteja vivendo um de seus piores momentos. “Com essa política neoliberal, quer se vender o estado e o País para grupos internacionais, colocando a culpa da dívida do estado no servidor público, que na verdade é quem presta o serviço para a população”, lamenta.
Nesse sentido, a escolha do Sindigeral pelo ingresso da entidade na Central se deu, conforme Terezinha, “por conta da ideologia hoje defendida pela CSB, de defesa dos sindicatos, dos serviços públicos e privados, do trabalhador, é o importante”, defende. “A Central prepara o dirigente. Essa visão de preparar melhor as pessoas traz um retorno bem mais sério e certo”, elogia a dirigente do sindicato.
O presidente da Fessergs também complementa esta avaliação. “Pretendemos com a filiação reforçar uma aliança para trabalharmos de forma mais efetiva contra esse ataque desumano do sistema liberal que quer desmontar o atual estado de bem-estar social”, diz Sérgio Arnoud, que projeta avaliar, juntamente com a CSB, quais os caminhos a tomar quanto à iminente repactuação da dívida do estado com a União, cujos compromissos assumidos trarão ainda mais dificuldades ao Estado.