Em Uruguaiana (RS), entidades elaboram documento que condena a extinção do Ministério do Trabalho

Frente Sindical produziu a carta durante audiência pública com a Ordem dos Advogados do Brasil; material será entregue à OIT

A pedido da Frente Sindical de Uruguaiana, que agrega diversas entidades sindicais do município gaúcho, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) realizou audiência pública, na tarde desta terça-feira (11), para debater a extinção Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) promovida pelo futuro governo de Jair Bolsonaro.

Durante o encontro, que contou com a participação de entidades sindicais dos trabalhadores, entidades patronais e entidades públicas como Ministério Público do Trabalho (MPT), os representantes produziram um documento chamado de “Carta de Uruguaiana”.

Segundo Plínio Fontella, vice-presidente do Sindimercosul e secretário de Transporte da Seccional Rio Grande do Sul da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), a intenção é entregar esse documento para diversas autoridades, entre elas a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

“Queremos entregar a carta para a OIT. Além disso, vamos formar uma comissão e entregar, ainda este ano, a carta no Senado Federal e na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul”, explicou o dirigente, que fez uma boa avaliação do evento.

“Durante a reunião houve um consenso entre as entidades sindicais patronais e de trabalhadores, em conjunto com as entidades públicas, de que o MTE não pode ser extinto e também não pode ser fracionado. Afinal, sem o Ministério onde que os sindicatos vão pedir a fiscalização? ”, questionou Fontella.

Jorge Luiz Frizzo, presidente do SindMercosul e secretário de Assuntos Internacionais da CSB-RS, e Olívio Freitas, vice-presidente da Seccional, também estiveram presentes na audiência.

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