O movimento reivindica a manutenção dos 600 reais até o fim do ano
É quase que consenso entre economistas e cientistas políticos que a situação econômica do país só não se agravou ainda mais graças ao Auxílio Emergencial, de 600 reais. A quantia conquistada pelos trabalhadores brasileiros não apenas garantiu a sua subsistência em meio a quarentena, mas permitiu que setores essenciais da economia permanecessem ativos. Porém Jair Bolsonaro e sua equipe resolveram ir na contramão de todos esses indicadores e, por meio da MP 1000, reduziram pela metade o valor do auxílio, e excluíram mais de 6 milhões de beneficiários.
Tamanha imprudência demanda mobilização e luta dos setores que tem preocupação com o povo e desenvolvimento do Brasil. Dessa forma, as centrais sindicais lançaram, a nível nacional, uma campanha que reivindica a manutenção do valor integral do Auxílio Emergencial, rechaçando a diminuição da quantia em 300 reais, como foi proposto pelo Governo Federal.
As formas de atuação vão desde a elaboração de um abaixo assinado, a fim de pressionar lideranças políticas a manter o valor integral do auxílio; até mesmo a solicitação de audiências com Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, presidentes da Câmara do Deputados e do Senado.
Estão presentes, construindo esse movimento, diversas instituições representantes dos trabalhadores brasileiros. Além da Central do Sindicatos Brasileiros (CSB), participam também a Pública, a CTB, a CUT, a Intersindical, a CSP Conlutas, a Nova Central, a UGT e a Força Sindical. Estava presente também o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).