Confira a íntegra do discurso de Antonio Neto, presidente nacional da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), no 1º de maio unificado das centrais sindicais em São Paulo:
Primeiro de maio da classe operária, do povo trabalhador, da unidade das centrais sindicais. Meus companheiros, minhas companheiras, este ano a gente respira o ar novo, respira o ar, respira o ar da democracia, porque nós enterramos o Belzebu do fascismo nas eleições do ano passado.
Nós não entramos no paraíso ainda, nós estamos apenas fechando a porta do inferno. Foram seis anos, é bom lembrar, seis anos, desde Temer no golpe, depois Bolsonaro, só diziam: “quer direito? Não tem emprego. Quer trabalho? Só sem direito”.
Nós queremos emprego, queremos salário e queremos direito para todos os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil!
É chegada a hora de rever a reforma trabalhista, reforma previdenciária, além da terceirização, que é sinônimo da escravidão.
Por isso, meus companheiros, a Espanha, que foi a origem da reforma trabalhista brasileira, Portugal, que foi origem da reforma trabalhista brasileira, já voltaram atrás, porque perceberam que se não tiver a força trabalhadora bem remunerada, organizada, formalizada, nada funciona.
Por isso nós queremos menos juros, mais emprego. Que o Senado, que criou essa coisa esdrúxula do Banco Central independente, que também dê impeachment a esse Campos Neto, que tem horror ao povo brasileiro, e está, acima de tudo, sabe o que? Boicotando o Brasil!
Por isso companheiros, o presidente Lula, disse um tempo atrás do momento mais difícil da vida: podem destruir as flores, podem destruir nossos canteiros, mas eles jamais, eles jamais poderão impedir a primavera. E a primavera da classe operária, a primavera dos trabalhadores chegou.
Agora é hora de avançar. Viva o 1º de maio, viva os trabalhadores, viva a CSB!
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