Representantes da CSB participaram da reunião das Entidades, Movimentos Sociais e Centrais Sindicais com a Liderança da Minoria na tarde desta segunda-feira (10).
A reunião contou com a participação de parlamentares e representantes dos movimentos sociais e centrais, como Marcelo Freixo, Jandira Feghali e outros. O deputado federal Marcelo Freixo apontou o momento de retrocesso que vivemos, enfatizando que o desafio de 2022 é a defesa da Constituição Federal, que vem sendo enfraquecida pelo governo Bolsonaro.
Freixo abordou ainda sobre a sociedade civil e seu papel fundamental na disputa no parlamento: “estamos nos preparando para 2022, mas vivendo 2021 e sabemos que temos que fazer de tudo para impedir que esse fascismo de Bolsonaro predomine aqui”.
“Esse fórum amplo e plural que fazemos aqui deve ser permanente para a coordenação desse desafio que é viver 2021”, complementou.
Aires Ribeiro, vice-presidente da CSB, participou e pautou a PEC 32, a Reforma Administrativa, abordando sobre a importância de “trabalharmos juntos e mobilizarmos todo o setor sindical para barrar essa PEC”.
“A população brasileira não tem conhecimento do que tem por trás da PEC 32 e nós devemos levar para essa população a realidade da reforma, na qual a questão da comunicação é essencial. Nesse quesito, a nossa comunicação envolve o papel de rebatermos as fake news, levando as verdadeiras informações. Temos que fazer uma forte inserção nas mídias, mas também na rua. Sabemos fazer o combate. E vamos dizer, deputados que votarem a favor desta PEC e de projetos contrários às nossas pautas de retrocessos para o brasileiro não vão ser eleitos novamente, não voltarão mais a serem nossos deputados. Nós podemos fazer isso, temos condições e forças”, disse Ribeiro.
Sérgio Arnoud, presidente da CSB-RS, reforçou a oposição da CSB à PEC 32 e apontou a importância de seguirmos lutando pelo pleno emprego e direitos dos trabalhadores.
![Líderes sindicais do Brasil e do mundo encontraram-se nesta terça-feira (23) em Fortaleza (CE) para a abertura da reunião de cúpula no Labour 20 e da última reunião técnica do Grupo de Trabalho sobre Emprego do G20, que este ano é presidido pelo Brasil.
O L20 é um grupo formado por líderes sindicais das maiores economias do mundo e tem caráter consultivo dentro do G20. O grupo busca influenciar as políticas econômicas e sociais dos países membros do G20 para garantir que os interesses dos trabalhadores sejam levados em consideração.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, presidiu as reuniões do L20 e do GT sobre Emprego. Até o dia 26, os ministros do Trabalho dos países do G20 discutem o teor final da declaração conjunta que vão divulgar na conclusão das atividades do grupo.
Um dos focos da declaração deve ser a igualdade salarial entre homens e mulheres. Porém, o ministro ressaltou que a igualdade de gênero vai além da questão salarial.
“Eu tratei do tema de salário igual no ano passado, mas a igualdade de gênero não se trata somente de salário igual; se trata de tantas outras coisas. Trata-se de [ter] políticas de cuidado, trata-se de um conjunto de valores importantes num processo democrático.”
O vice-presidente da CSB e presidente do Sindicato dos Contabilistas do Ceará (Sindcont-CE), Manoel Pinheiro Cavalcante, falou em nome da central na reunião, e pontuou que muitos dos temas tratados ali já são colocados em prática pela atuação dos sindicatos no dia a dia. Por isso, destacou, é essencial que o movimento sindical seja fortalecido e tenha condições de ampliar seu poder de atuação.
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