Central expôs suas bandeiras de luta em reunião com vice-presidente da República em Brasília
No dia 27 de fevereiro, os dirigentes da CSB se reuniram com o vice-presidente da República, Michel Temer, para apresentar as bandeiras de lutas da Central em relação à pauta trabalhista e à evolução da entidade, que já conta com mais de 400 sindicatos filiados e 23 federações. Antonio Neto, presidente da CSB, pediu o apoio do vice-presidente nessa batalha. O evento faz parte dos compromissos da Central na Campanha Nacional pela Ampliação dos Direitos Trabalhistas, que a entidade promove desde o dia 26, em Brasília.
Antonio Neto entregou ao vice-presidente o manifesto da entidade, que contém todas as questões da pauta a ser discutida no Congresso, como o fim do fator previdenciário, a jornada de trabalho de 40 horas, a regulamentação das Convenções 151 e 158 da OIT, a consolidação dos direitos dos trabalhadores e a melhoria na distribuição da renda.
“Temos mais de 50 dirigentes do Brasil todo levando a cada gabinete, a cada liderança, as nossas propostas, o nosso manifesto e o nosso compromisso”, explicou Neto.
O presidente da CSB salientou ainda que é o momento de a classe operária obter algumas questões pendentes há alguns anos no Congresso. “Estou à disposição e temos companheiros com muita vontade”, enfatizou.
Michel Temer se mostrou receptivo e interessado na pauta a ser pleiteada junto aos parlamentares. “Vamos lutar juntos”, defendeu o vice-presidente.
Neto ressaltou a coesão da CSB no trabalho político feito junto com Michel Temer. Segudo Antonio Neto, haverá outras ações sobre as quais a Central precisará do apoio do vice-presidente da República. Temer citou um exemplo de quando era presidente da Câmara e recebeu um projeto que automatizava os postos de gasolina. “Isso geraria um desemprego brutal no País. Engavetei a proposta. Assim, garantimos milhares de empregos”, explicou o vice-presidente.
Michel Temer e Antonio Neto relembraram a trajetória de ambos como lideranças importantes nas articulações pelas causas trabalhistas. “Estaremos em qualquer lugar quando a luta for em prol dos trabalhadores”, finalizou Neto.
O vice-presidente se dispôs a analisar as questões da pauta trabalhista proposta pela CSB e a manter um diálogo com o movimento sindical e representantes da classe trabalhadora.