Presentes no Conselhão, presidente da CSB e empresário têm “climão” fora dele; entenda a situação – O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável do governo Lula (PT), conhecido como Conselhão, já conta com o seu primeiro ‘climão’.
De um lado está Antonio Neto, presidente do Sindpd, sindicato da setor de tecnologia em São Paulo, e da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), e do outro está Marco Stefanini, um dos empresários mais conhecidos no ramo da tecnologia.
O sindicato tem organizado manifestações contra a Stefanini e tem denunciado irregularidades da empresa publicamente e no Ministério Público do Trabalho.
A Stefanini é um grupo global de origem brasileira com 35 anos de atuação no mercado de tecnologia.
Presente em 41 países e com mais de 30 mil funcionários, a empresa é apontada como a quinta empresa brasileira mais internacionalizada – a primeira no setor de tecnologia, segundo Ranking da Fundação Dom Cabral (FDC).
A multinacional brasileira fechou o ano passado com um faturamento global de R$ 6,2 bilhões.
Um dos pontos é a defesa do Sindpd para que o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) seja estendido para todos os trabalhadores.
O sindicato obteve provas que somente os gestores e supervisores têm recebido cerca de dois salários a título de PLR, o que a empresa nega e alega se tratar de bonificação.
“Tem rabo de jacaré, couro de jacaré, boca de jacaré, pé de jacaré, olho de jacaré, corpo de jacaré e cabeça de jacaré, como é que não é jacaré?”, dispara o Sindpd.
O sindicato também acusa a empresa de não cumprimento da cota de contratação de pessoas com deficiência (PcD). Representantes da empresa afirmam que a Stefanini tem tido dificuldade em cumprir a cota, mas tem aumentado as contratações de PCDs.
O Sindpd também acusa a Stefanini de ter coagido mais de 200 funcionários a pedir demissão em um caso envolvendo a Prodesp, empresa pública paulista de tecnologia.
A Stefanini nega todas as acusações.
Fonte: Brasil Independente, com informações de Folha de S.Paulo
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