A partir do encontro foi planejado a elaboração de ações em conjunto com a CNBB
Em meio a toda violência pregada pelo governo de Jair Bolsonaro, é necessário que as forças que partilham de valores parecidos, unam-se. A solidariedade, o amor ao próximo e a preservação da vida devem voltar a disputar o imaginário do povo brasileiro. Porém isso só será possível quando aqueles que acreditam em tais se aproximem.
Assim, foi sabendo das reais necessidades de nossa sociedade que as centrais sindicais – CSB, Força Sindical, CTB, Nova Central, CUT e UGT – se reuniram com os representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O encontro, que foi realizado por meio de uma videoconferência, visava discutir ações efetivas para resgatar o trabalhador durante e após a pandemia de coronavírus.
Representando a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), estava presente o secretário geral, Álvaro Egea, que falou sobre as pautas discutidas no encontro. “Na reunião, os representantes das centrais sindicais apresentaram à CNBB ações e propostas para a defesa dos trabalhadores, da vida, da democracia e, também, por políticas emergenciais de proteção aos desempregados e pela geração de emprego”.
Os bispos presentes – dentre eles o presidente da CNBB, Dom Valmor – se pronunciaram e ressaltaram a consonância entre as propostas das centrais e da Igreja. É comum entre ambas, por exemplo, a defesa da vida, dos trabalhadores e da democracia. Por isso, foram planejadas ações unificadas. “Ficou combinado a divulgação de um manifesto conjunto, além da realização de ações em como a Semana Social o Grito dos Excluídos”, contou Álvaro.
