Centrais Sindicais pedem a Doria lockdown intenso em SP: “A vida é a prioridade absoluta”

As Centrais Sindicais – CSB, CUT, Força Sindical, UGT, CTB e NCST, foram a público pedir ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que intensifique medidas de lockdown em todo o estado. O pedido é feito em em meio ao processo de agravamento descontrolado da crise sanitária, com milhares de mortes diárias e o colapso do sistema de saúde público e privado.

A nota ainda classifica como “criminosa” a ausência de uma coordenação nacional no enfrentamento da pandemia e criticou o “negacionismo no governo federal”.

O Brasil e o estado de São Paulo seguem batendo recordes de mortes diárias e novas infecções, levando os sistemas de saúde ao colapso.

Veja o texto na íntegra onde as centrais sindicais pedem a Doria o aumento do lockdown:

“Ao Governador do Estado de São Paulo João Dória,

As Centrais Sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB, diante do processo de agravamento vertiginoso e descontrolado da crise sanitária, das milhares de mortes diárias, do estrangulamento e colapso do sistema de saúde público e privado e da criminosa ausência de coordenação nacional e do negacionismo no governo federal, propomos ao Governo de São Paulo:

1. Que sejam adotadas medidas para ampliar e aprofundar o lockdown em todo o Estado, renovando-o pelo período necessário, com o objetivo de inverter rapidamente a curva de contágios e de mortes.

2. A aprovação do orçamento para a saúde e a liberação dos recursos a sustentabilidade da rede hospitalar e preventiva de saúde no Brasil.

3. Promover mesa de diálogo social com o setor produto – empresários e trabalhadores – para acordar medidas complementares e de apoio às propostas acima, bem como para avançar na formulação de medidas para enfrentar a crise econômica.

As entidades colocam-se à disposição do Governo do Estado para ampliar a pressão junto ao Congresso Nacional para que apoie essas duras medidas e que atue com celeridade e urgência para a aprovação de medidas de proteção econômica das empresas, dos empregos e da renda das pessoas e famílias.

Sérgio Nobre – Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores
Miguel Torres – Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah – Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores
Adilson Araújo – Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil
José Reginaldo Inácio – Presidente da NCST – Nova Central Sindical de
Trabalhadores
Antônio Neto – Presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros”

Fonte: Brasil Independente

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