Além das centrais, o encontro contava com a presença de conselheiros do FAT e do Conselho Nacional do Trabalho
Na última quinta-feira (11), representantes das centrais sindicais se reuniram com conselheiros do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Conselho Nacional do Trabalho. O encontro visava pensar estratégias para defender os fundos públicos – FAT, Abono Salarial e FGTS – que estão sob ofensiva do Ministro da Economia, Paulo Guedes. A reedição do Benefício Emergencial (BEm) também foi pauta dos diálogos.
Os fundos públicos são recursos destinados a financiar o desenvolvimento do país. “Paulo Guedes quer extinguir esses fundos, acabando com essas importantes fontes de financiamento de longo prazo, ao passo que o setor privado não tem interesse nesse tipo de investimento. Acabar com esses fundos equivale a inviabilizar o desenvolvimento econômico do Brasil. É mais um crime contra o futuro do país”, disse Álvaro Egea, secretário geral da Central dos Sindicatos Brasileiros.
Também pautado no encontro, o BEm visa preservar os empregos, permitindo a redução de jornada e salário. De acordo com Álvaro, as centrais são a favor do benefício para as empresas que estão com dificuldades de caixa e produção, viabilizado pela negociação sindical. “Esse benefício permitirá a manutenção dos empregos e das empresas, mantendo a roda da economia em atividade . As centrais irão trabalhar para que não se vincule o BEm às futuras parcelas do seguro desemprego, cuja finalidade é garantir alguma renda após a dispensa do trabalhador”, finalizou.