Ato inter-religioso na Sé denuncia violência e pede respeito à democracia

A Catedral da Sé, no Centro de São Paulo, recebeu neste sábado (16) um ato inter-religioso em homenagem ao indigenista Bruno Pereira e ao jornalista britânico Dom Phillips, que foram mortos na região amazônica do Vale do Javari.

Beatriz Matos, viúva de Bruno, e Alessandra Sampaio, viúva de Dom, participaram da cerimônia, que foi organizada pela Frente Inter-religiosa Dom Paulo Evaristo Arns por Justiça e Paz, em parceria com a Comissão Justiça e Paz de SP; pela Comissão Arns; pelo Instituto Vladimir Herzog e pela OAB-SP.

Segundo os organizadores, o objetivo do encontro é “ressaltar a importância de defender a vida, a terra e a cultura dos povos indígenas e tradicionais, proteger o meio ambiente e aqueles que lutam para preservá-lo, em meio a violações sistemáticas e institucionalizadas de direitos”.

Em sua fala o diretor da CNBB, Dom Pedro Luiz Stringhini, denunciou a apologia à violência e os ataques à democracia perpretados por Bolsonaro e completou “a democracia não vai embora”

O ato teve a presença de católicos, anglicanos, metodistas, pentecostais, judeus, muçulmanos, bahá’ís, budistas, kardecistas, povos tradicionais de matrizes africanas e membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, além de representantes de povos indígenas, defensores dos Direitos Humanos e representantes da sociedade civil.

Fonte: G1

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