Advogados paulistas se preparam para enfrentar as consequências da reforma trabalhista com Seminário Jurídico da CSB

Palestras de qualificação ocorreram no último dia do Congresso Estadual promovido pela Entidade em São Paulo

Para qualificar os corpos jurídicos dos sindicatos filiados à CSB, aconteceu, na última sexta-feira (27), o Seminário Jurídico sobre a Lei 13.467/2017. O evento, que fez parte da agenda do Congresso Estadual de São Paulo, teve como objetivo preparar os advogados ao enfrentamento na Justiça contra as consequências da reforma trabalhista – assunto amplamente debatido ao longo do Congresso.

Veja nos links abaixo como a reforma trabalhista vai afetar os trabalhadores a partir de 11 de novembro.

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Conduzidos pelo procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) do Ceará Gérson Marques e pelo doutor em Direito e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) Clóvis Renato, a aplicação do Direito do Trabalho, o direito individual e coletivo do Trabalho, o processo do trabalho e a prática processual, além das estratégias para a aplicação da nova lei foram os eixos temáticos de cada palestra do Seminário, acompanhadas por cerca de 40 advogados.

Márcia Virgínia Pedroso de Oliveira e Tatiane de Souza estavam entre os profissionais participantes. De acordo com Márcia, advogada do Sindicato dos Trabalhadores e Empregados Rurais de Ibiúna e Região, a iniciativa da CSB de formar os departamentos jurídicos dos sindicatos de base é indispensável no atual contexto político do País.

“Estamos em um momento de transição. A lei acabou de mudar. Então, é extremamente importante aprendermos a lidar com as adversidades e somar os ensinamentos às nossas ações diárias. Ao qualificar os advogados, a Central está investindo em uma melhor prestação de serviço à comunidade, aos trabalhadores, o que é o objetivo de todo sindicato: atender mais e melhor”, destacou a profissional.

Já Tatiane de Souza, há 15 anos no Direito Sindical e advogada da Federação dos Movimentadores de Mercadorias do Estado de São Paulo, ressaltou as estratégias que podem ser colocadas em prática. O uso dos acordos e convenções internacionais, como as da Organização Internacional do Trabalho (OIT), foi uma das citadas pela profissional.

“Sem dúvida alguma o que aprendemos aqui podemos aplicar no nosso dia a dia, principalmente sobre a perspectiva de buscar novas soluções em tratados e convenções internacionais para que possamos anular alguns pontos negativos desta reforma. Infelizmente, não estamos bem representados politicamente, então precisamos nos aperfeiçoar cada vez mais para impedirmos o retrocesso”, concluiu Souza, corroborada por Márcia, que também salientou a soberania da Constituição sobre qualquer lei ordinária, como é a Lei 13.467/2017:

“Nós vamos arguir pela inconstitucionalidade da reforma. A Constituição é a lei maior.”

Veja 10 inconstitucionalidades da reforma trabalhista segundo desembargador do TRT – 15ª Região.

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