Central dos Sindicatos Brasileiros

CSB participa de audiência pública com foco nas metas da Justiça do Trabalho pós reforma trabalhista

CSB participa de audiência pública com foco nas metas da Justiça do Trabalho pós reforma trabalhista
Realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho de Goiás (TRT-18), a assembleia aconteceu no último dia 17 e contou com a participação do secretário de Formação Sindical da CSB GO, Paulo Cesar Castro

 

Na última terça-feira (17), o TRT de Goiás promoveu uma audiência aberta a todos os setores da sociedade e entidades representativas. O tema central do debate foi “metas da Justiça do Trabalho pós reforma trabalhista”. Realizada às 14h, no auditório do Fórum Trabalhista de Goiânia, o evento faz parte do cronograma do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para a formulação das metas nacionais do Poder Judiciário em 2019.

Comandada pelo vice-presidente do Tribunal, desembargador Paulo Pimenta, a audiência contou com a participação do secretário de Formação Sindical da CSB Goiás, Paulo Cesar Gomes de Castro, além de representantes de entidades patronais, advogados e juristas.

“Foram abordadas as metas em relação aos processos trabalhistas, desde a tramitação até a conclusão de processos e do recebimento das verbas por parte dos trabalhadores. O desembargador apresentou o desempenho do Tribunal nos anos de 2017 e 2018. Na ocasião, os processos coletivos de trabalho foram destacados como uma opção interessante para que as ações sejam julgadas de maneira mais rápida, beneficiando a classe trabalhadora”, esclarece Paulo Cesar.

Presidente do Sindicato dos Instrutores e Trabalhadores em Centro de Formação de Condutores do Estado de Goiás (Sinditego), o dirigente defendeu a regulamentação da profissão. “Estão ocorrendo transformações com as regulamentações, e isso gera um conflito enorme nas relações de trabalho. Não adianta termos bons advogados e juízes se não tivermos uma regulamentação entre o trabalhador e o empresário. Hoje é possível ter um diálogo com o Judiciário. Nesse ambiente, seria necessário trazer os trabalhadores para o debate, para que pudessem colocar no papel suas dificuldades e elaborar um plano. Precisamos regulamentar”, finalizou.