Nesta quinta-feira (28) o Brasil celebra mais um Dia do Servidor Público, com pouco clima para comemorações e muita disposição para a luta contra um dos maiores processos de desmonte das carreiras públicas na história de nosso país.
Em Brasília tramita, sob grande pressão popular pela sua rejeição, a famigerada reforma administrativa de Bolsonaro. Uma reforma que em nada busca modernizar o serviço público nacional mas sim atender aos mais escusos interesses dos maus políticos que buscam oficializar os cabides de empregos e a rachadinha. Evidentemente, quem pagará esta conta serão os contribuintes e os servidores públicos que se contrariarem das chefias, serão demitidos a qualquer momento.
Diante desse cenário, o SINDICOP (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de São Paulo) se movimenta desde o início da semana com atos no Congresso Nacional, reuniões com parlamentares e pressões nos portões de embarque do aeroporto de Brasília.
Carlos Neves, secretário do SINDCOP, discursou hoje no ato realizado em Brasília e destaca ainda que após a derrota sofrida por servidores no estado de São Paulo, com a aprovação do PL 126 de João Dória, a necessidade de aumentar a pressão contra a aprovação da PEC 32 à nível nacional é ainda maior.
“Com a aprovação da reforma administrativa de João Dória, os servidores paulistas perderam 50% de seus direitos, caso a PEC 32 seja aprovada irá retirar os 50% restantes.” afirmou.
O sindicato vai marcar presença nos atos que acontecem em São Paulo na Praça da República (centro de SP), às 16 horas e em Brasília.