Greve: Professores de Valparaíso protestam e fecham a BR-040

Profissionais da Educação da rede pública municipal de Valparaíso de Goiás fazem um dia de greve e protestos nesta terça-feira (15), como aviso da possibilidade de uma paralisação por tempo indeterminado, caso o governo do prefeito Pábio Mossoró (MDB) não negocie suas reivindicações.

"Devido a desvalorização, o retrocesso, a má vontade política da gestão do prefeito Pábio Mossoró, o sucateamento que a classe trabalhadora vem sendo submetida pelo Poder Executivo nos últimos anos e os constantes desrespeitos para com o pessoal da educação, chegou a vez de mostrarmos a nossa força", trás um manifesto escrito do SINDSEPEM/VAL, entidade que representa os servidores públicos de Valparaíso.

Na pauta de reivindicações, a categoria pedem a adoção do piso salarial definido pelo Governo Federal, a reposição das perdas salariais, agravada com os últimos três anos de congelamento e a escalada da inflação que, por exemplo, ultrapassou a casa dos 10% só em 2021, além da melhoria das condições de trabalho com a contratação de pessoal e a manutenção dos espaços escolares.

Os profissionais da educação também pedem o pagamento do vale transporte integral, que atualmente recebem pela metade e o pagamento do auxílio alimentação, que não têm.

A categoria alega que o governo Pábio Mossoró adota um comportamento autoritário e não recebe os profissionais para tratar das demandas.

Segundo o presidente do Sindicato, Marcillon Duarte, o governo Mossoró precisa abrir um canal de negociação sério com a entidade, caso contrário os trabalhadores estão dispostos a deflagar a Greve por tempo indeterminado.

O protesto começou na frente da prefeitura, porém, sem serem atendidos pela gestão municipal, os manifestantes seguiram para a BR 040 e interromperam o tráfego sentido Brasília por alguns minutos.

Para o dirigente da categoria, Jean Mourão, "a greve não é um desejo dos trabalhadores e pode ser evitada exclusivamente pelo governo, que precisa atender a categoria, sem enrolações, como foi o caso da promessa da secretária de educação (Rudilene Nobre), de enviar o projeto de rateio do Fundeb ao legislativo municipal, quando ela sabia que não o faria".

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