A executiva nacional da Central dos Sindicatos Brasileiros se reuniu na manhã desta segunda-feira (21) em face de uma extensa agenda de lutas dos trabalhadores que irá acontecer nos próximos meses, com a proximidade de realização da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora CONCLAT e do Dia do Trabalhador, celebrado no próximo dia 1º de maio.
A Conferência, que será realizada em 07 de abril, vai apresentar à classe trabalhadora e a toda a sociedade propostas de geração de empregos de qualidade, aumento dos salários, proteção dos direitos trabalhistas, combate às desigualdades, proteções sociais e previdenciárias, a defesa da democracia, da soberania e da vida.
Além disso, vai apresentar as reivindicações do conjunto das Centrais Sindicais para garantir a inclusão e o protagonismo da classe trabalhadora no debate eleitoral e no pós-eleições. Essa pauta será entregue aos candidatos e candidatas à Presidência da República e ao Congresso Nacional.
Dentro desse cenário, os membros diretivos da central mostraram preocupação especial com a organização da agenda de luta dos trabalhadores
“Temos visto que os movimentos de outras centrais já se decidiram por uma única candidatura, e eu não tenho problema algum em participar de eventos com candidato A ou B, mas precisamos que essas ações das centrais sindicais sejam plurais. Na CSB por exemplo, eu estou decidido, mas temos companheiros aqui que vão apoiar outro candidato. A questão é que tenhamos pluralidade com foco na luta do povo trabalhador.” afirmou Antonio Neto, presidente da CSB.
Além do debate sobre a agenda de lutas dos trabalhadores e centrais sindicais nesse ano de eleição, a reunião tratou de temas como a necessidade de regularização de corpos diretivos de sindicatos filiados e da organização do 1º de maio que após dois anos de restrições impostas pela pandemia voltará a ser realizado de forma presencial em Brasília.