Ato nesta terça (3) visava pressionar parlamentares pela rejeição da proposta que abre caminho para ocupação política do serviço público
Centrais sindicais e trabalhadores do setor público de todo o País fizeram uma grande mobilização em Brasília, nesta terça-feira (3), contra a reforma administrativa em tramitação no Congresso Nacional, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32/2020, que pretende mudar drasticamente a legislação do serviço público no Brasil.
A crítica é que a reforma administrativa, se aprovada, será um ataque ao serviço público em todos os níveis, com o fim da estabilidade e das promoções por tempo de serviço, a abertura do serviço público para interesses privados, entre outras medidas.
A terça-feira marcou o retorno das atividades parlamentares em Brasília. Liderados pelo vice-presidente da CSB Nacional, Aires Ribeiro, sindicatos e membros da Central estiveram presentes em peso na passeata que faz parte de um ciclo de de atividades virtuais e presenciais que vêem acontecendo desde o mês de julho para mobilizar trabalhadores e a sociedade civil sobre os riscos representados pela proposta de Reforma Administrativa.
O próximo passo já definido pelos organizadores do movimento será uma greve geral do funcionalismo público no próximo dia 18 de agosto.
“É hora de frear a destruição do serviço público. A greve geral do serviço público contra a reforma administrativa, que podemos chamar de PEC da Rachadinha é uma paralisação em defesa do SUS, dos professores, dos policiais, da assistência social e de todos aqueles que estão na linha de frente salvando o nosso povo da barbárie do governo Bolsonaro”, afirma o presidente da CSB, Antonio Neto.