Centrais sindicais convocaram os seus afiliados para manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no dia 2 de outubro.
“Vamos ocupar as ruas em protesto contra o caos que representa, ao país, ter o mitômano Jair Bolsonaro na Presidência da República: desemprego recorde, fome, carestia, inflação, corrupção, retirada de direitos, desmonte dos serviços públicos e das estatais, ataques à democracia, à soberania e às liberdades, atropelo da ciência e desprezo à vida”, afirmam as entidades em nota divulgada nesta quinta (23).
O texto é assinado pelas entidades CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), CSP-Conlutas,Intersindical e Pública.
As sindicais também defendem o impeachment de Bolsonaro. “É urgente que o Congresso Nacional atenda o clamor popular e acate a abertura de processo de impeachment para que Bolsonaro seja afastado e seus crimes apurados e julgados. Já são mais de 130 pedidos engavetados na presidência da Câmara dos Deputados, enquanto o país afunda no lodo presidencial”, segue o texto.
As entidades também criticam a condução do governo federal no combate à epidemia da Covid-19. “A voz das ruas tem que ser ouvida, e nós seremos essas vozes no 2 de outubro e em todas as datas que vierem, até que Bolsonaro seja afastado para ser julgado pelos crimes que cometeu e comete diariamente contra os brasileiros, até que ele responda pelo genocídio que tirou as vidas de quase 600 mil pessoas na pandemia de Covid-19, pelo desemprego que atinge 100 milhões e pelo desalento que causa miséria e fome.”
No último dia 10, a Campanha Nacional Fora Bolsonaro, que organizou os atos anteriores da oposição, indicou o dia 2 de outubro para a realização da próxima mobilização.
“A Campanha Fora Bolsonaro conclama os movimentos, organizações, partidos, ativistas e a população brasileira a continuar a pressão pelo fim deste governo genocida e criminoso, responsável pelo desemprego, fome, inflação miséria e a morte de quase 600 mil pessoas”, disse a articulação.
Fonte: Folha de São Paulo