Escolha de Priscila Nunes Rozon aconteceu durante evento estadual, realizado entre os dias 12 e 13 de janeiro, em São Paulo
Durante a quarta edição da Conferência Estadual de Igualdade Racial, realizada entre os dias 12 e 13 de janeiro, no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista, Priscila Nunes Rozon, representante do 1º secretário da Igualdade Racial da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Carlos Adriano, foi eleita uma das 95 delegadas paulistas que irão representar o estado na Conferência Nacional da Igualdade Racial, que acontecerá entre os dias 27 e 30 de maio, em Brasília.
Além de eleger os representantes de São Paulo, a conferência também foi palco de discussões sobre as propostas contidas nos relatórios produzidos nas conferências municipais. Esses pontos serão discutidos também com os demais estados.
Para Priscila, o evento foi um sucesso e cumpriu com seus objetivos devido à participação direta dos atores principais.
“As propostas sugeridas durante os debates e as discussões dos grupos de trabalho que vão compor o relatório, que será apresentado na Conferência Nacional da Igualdade Racial, estão muito bem elaborados pois foi desenvolvido pelas representatividades do poder público, juntamente com a sociedade civil, composta pelos povos indígenas, quilombolas, da umbanda, jovens e LGBT. Essa diversidade é que compõe o povo negro do Brasil, e isso é muito importante. Essas conferencias também são importantes, pois é o momento de avaliar as políticas públicas já existentes”, disse a representante, que é moradora do primeiro quilombo urbano do País.
Momento muito aguardado durante a Conferência, a palestra da professora da Universidade de São Paulo (USP), Eunice Prudente, foi um dos pontos altos do evento.
Autora do livro “Preconceito Racial e Igualdade Jurídica no Brasil”, a professora, que também é jurista e integrante da Ouvidora-Geral do Estado de São Paulo e presidente do Conselho de Transparência da Administração Pública, abordou temas muito pertinente dentro dos assuntos que estavam sendo propostos, como Justiça, enfrentamento ao racismo, desenvolvimento e superação das desigualdades e políticas de promoção da igualdade racial, além de o Brasil na década dos afrodescendentes.